E o NATAL chegou à  nossa escola  🎅

Os trabalhos de natal foram maioritariamente realizados em contexto da disciplina de inglês do 2ºciclo. 

Concurso Clube Fantástico

A Casa da Colina
A Casa da Colina

TODOS GOSTAM DE LER ...CONTOS DE FAZER TREMER

 PARA QUEM DIZ QUE AS NOVAS GERAÇÕES NÃO GOSTAM DE LER...

...fica aqui uma pergunta para reflexão: não se dará o caso de estarmos, em Portugal, perante a geração (as nossas crianças, adolescentes e jovens) que mais lê, em diversos suportes e textos de diferentes tipologias...não obstante: leitura? Será que há quem considere que os mais novos não leem...porque não querem ler o que lhes é imposto, mas sim o que gostam de ler?

A questão fica no ar, mas perante tantos pedidos de mais "contos de assustar" , cá fica mais um conto (e a sugestão de leitura para a iniciativa "10 Minutos a Ler"):

 Na pequena vila de Eldermoor, situada no isolado condado de Edenstar, havia uma colina onde se erguia uma antiga casa, envolta em lendas e mistérios. Os moradores evitavam aquele lugar, especialmente ao cair da noite, quando a neblina se arrastava como um véu sobre a terra.

Certa noite, um jovem chamado Lucas, curioso e destemido, decidiu explorar a casa. Com uma lanterna em mãos e o coração acelerado, subiu a colina. A casa, com suas janelas quebradas e portas rangendo, parecia esperar por ele...

Ao entrar, um frio intenso o envolveu. Junto às paredes húmidas, havia móveis antiquíssimos e empoeirados, com teias de aranha por todo o lado... um cheiro de mofo pairava no ar. Lucas começou a explorar, lembrando-se das histórias que ouvira sobre os antigos moradores, uma família que desaparecera tragicamente sem deixar rastros.

Enquanto caminhava pelo corredor, Lucas ouviu um sussurro suave. Parou, segurando a lanterna mais firmemente. O sussurro se tornou mais claro, como se alguém o chamasse pelo nome. Intrigado, ele seguiu a voz, que o conduziu até uma porta fechada no final do corredor escuro, iluminado apenas pela fugidia e tremeluzente luz da lanterna.

Com um impulso, abriu a porta. A sala estava vazia, exceto por um antigo espelho emoldurado em ouro. Ao aproximar-se, a voz tornou-se um grito agudo e desesperado. Lucas viu o seu reflexo, mas ao mesmo tempo, algo mais: uma figura sombria e assustadora atrás dele, com olhos vazios e um sorriso distorcido.

Ele virou-se rapidamente, mas não havia ninguém. Com o coração batendo forte, decidiu que era hora de sair. No entanto, ao voltar para o corredor, as paredes pareciam fechar-se ao seu redor. Cada passo levava-o mais fundo na casa, e a voz agora estava no seu ouvido, murmurando segredos obscuros.

Desesperado, Lucas correu em direção à saída, mas as portas estavam trancadas. Ele virou-se para o espelho novamente, e o que viu paralisou-o: a figura estava agora ao seu lado, refletida com um olhar maligno. O espelho começou a brilhar, raios intensos emanavam, puxando-o, sugando-o com uma força inexplicável...

Com um último esforço, Lucas gritou e lançou a lanterna contra o espelho, que se quebrou em mil pedaços. O grito da figura ecoou pela casa, enquanto uma onda de escuridão o envolveu. Ele sentiu um frio cortante e, num instante, tudo ficou em silêncio.

Na manhã seguinte, os moradores encontraram a casa vazia novamente, mas a lanterna de Lucas ainda estava lá, iluminando a sala, como se esperasse pelo próximo curioso a desafiar a lenda da Casa da Colina.

João Benjamim da Silva Varela 6A

E por este conto é quem ninguém esperava...Plot Twist na refrega do Halloween

Foge, Escultorzinho!

Uma excentricidade de garrafas partidas, pimenta, alho e açúcar queimado q.b. fazem as malícias de uma lista escaldante que a desalmada turma do 5ºC cozinhou para a tão aguardada noite de Halloween.

O plano foi preparado por toda a turma e por alguns cúmplices mais (ou menos) anónimos. No dia 31 de outubro de 2024 na Escola Escultor António Fernandes de Sá, viveu-se a aventura mais arrepiante e assustadora de sempre!

À hora combinada, todas as luzes se apagaram e os estores (PAaaaaffff) caíram furiosamente! A turma dos matreiros (Inclusive a Yara, que, coitada, o que ela soluçava de medo), dispersaram-se magicamente por toda a Escola. De um modo instantâneo, espalharam cartazes fluorescentes por todo o lado, o cheiro a alho era insuportável e a cada esquina havia abóboras cintilantes a tagarelar, enquanto os morcegos, descontrolados entre os lasers, voavam por cima dos tapetes de vidro em pedaços. As gargalhadas terrivelmente assustadoras e trocistas da mentora desta estranha noite (por agora não convém revelar a sua identidade, não vá o Sr. Diretor ouvir-nos…), fizeram eco por toda a escola e até na vizinhança de Gervide se fecharam as janelas das casas.

Nos cartazes radiantes, que ora acendiam ora apagavam, aqui e ali podia ler-se:

"Livra-te dos fantasmas e sorri ihhh ihhh ihhh",

"Não confies nem na tua própria sombra", ou

"Hoje a preguiça não atormenta o teu estudo" …

Toda a escola se arrepiou de susto, não admira. Até a Helena, que apesar de pertencer à seita do Halloween, não parava com tremeliques, tendo de ser anestesiada com a poção de quimeras, absurdos e caretas- fórmula original, que o nosso surpreendente e sedutor mágico Fernando preparou na aula de Ciências, às escondidas da Prof. Rita, para poder socorrer as almas mais frágeis deste dia. Que querido!!! O plano maquiavélico estava prestes a ser concretizado e todos queriam assistir à reação do Diretor da nossa escola a uma boa dose de travessura da autoria dos recém-chegados alunos do 5ºC.

Vai daí, daqui e dali, à hora assombrada, em que os ponteiros do relógio se encontravam sobrepostos, o poderoso assobio da mentora deste Halloween 2024, (cujo nome rima com ira e com mentira), soou terrivelmente alto. Todos obedeceram, dirigindo-se com gritos e cotoveladas para a porta do gabinete do nosso Diretor. Tal como definido no guião, mal o Diretor rodou o manípulo escorregadio da porta e mostrou a ponta do nariz por um triz, todos gritaram em coro 7 vezes até ao esgotamento:

"Aaahhh ah ah Escultor António Fernandes de Sá!" (…) e, imediatamente, a nossa cúmplice mentora lançou-lhe o isco:

- "Trick or treat???!!"

A resposta do atarantado Diretor surpreendeu todas as almas presentes e ausentes. Sorte ou azar, tudo regressou à sua forma original, chovendo copiosamente lambarices para todos. Por irónico que pareça, até o pacato Escultorzinho teve direito a um chupa de olho de peixe-gato.

De regresso à normalidade, conseguem adivinhar quem foi a temível mentora desta noite perfeita?

Sssshhhhh… que o Diretor nunca desconfie, pois não queremos a nossa Diretora de Turma em apuros.

Quem sabe para o ano haja outro capítulo assombrado. Com mil grasnos, como foi hilariante ver o nosso Diretor apavorado com as pernas a bater como castanholas.

Estranho ou não, bruxarias ressuscitam e este guisado pode não estar acabado...

A perseguição continua...👹👹👹

Lua Galante, 5ºC


Mais um Conto (desta vez com rima) de Assustar...

Um texto também premiado foi o do Kevin Lopez Vieira, que escreveu um conto com tantos verbos no infinitivo Impessoal que lhe foi proposta a escrita de prosa rimada...ele aceitou o desafio, nas circunstâncias de uma pequena ajuda...como a sua narrativa já havia sido selecionada para receber um prémio, a ajuda não foi negada e fica aqui mais uma história de assustar...a rimar!

NUMA NOITE DE OUTONO

Numa noite de outono, escura e a chover,
Com o vento a uivar e o frio a fazer tremer,
Viajava num carro, de cor indefinida
A toda a velocidade, uma família unida.

Dentro dele, a família, com uma pressa danada,
Mãe, pai, filho e filha, todos em jornada.
Mas o nevoeiro surgiu, denso e profundo,
E no meio daquela chuva, perderam o rumo ao mundo.

A barriga roncava por vazia estar
Decidiram então que tinham de ir comer,
No GPS, a busca de onde jantar
Encontraram um "restaurante", mas com um toque de tremer.

"Restaurante Chernobyl, Portugal," surgiu no ecrã,
E o carro, rumo àquele lugar, seguiu sem hesitar,
Mas as luzes começaram a piscar, e o pai pensou:
"Vi um vulto… ou será que estou a sonhar?"

Os filhos e a mãe disseram, com medo no olhar:
"Eu também vi algo a passar!"
Quando olharam ao lado, uma velhota a espreitar,
Com um lampião na mão, a brilhar no ar.

Toda a família ficou a duvidar,
Mas entraram no restaurante, e logo a porta a fechar!
Luzes a piscar e voz assustadora a gritar:
"Entraram no meu jogo, hahaha, vai ser de assustar!"

Procuraram por quem falava, mas a ninguém viam,
Até que uma velha apareceu, e a todos desafiou:
"Vamos jogar xadrez, quem ganhar sairá,
Mas quem perder, comigo para sempre ficará!"

Eles hesitaram, mas a fome obrigou a aceitar,
Sentaram-se à mesa, e a velha a explicar:
"Se eu perder, todos podem escapar,
Mas se eu ganhar, aqui eternamente vão ficar!"

O pai, confiante, sorriu sem medo,
Sabia que o xadrez não tinha segredo.
Cinco vezes campeão, com habilidade a brilhar,
Fez xeque-mate em dez jogadas, sem parar.

E assim, a família escapou do lugar maldito,
Deixando para trás aquele sítio tão esquisito.
Com risos e alívio, o carro seguiu a estrada,
E Chernobyl ficou para trás, mas será uma história lembrada...

CONTOS DE FAZER TREMER

Muito obrigada a todos quantos participaram na iniciativa de Escrita Criativa «Contos de Fazer Tremer», promovida pela Biblioteca Escolar da escola-sede.

Foram muitos os textos e bastante difícil a escolha! No entanto, a narrativa selecionada como vencedora pertence ao aluno Evan Yanat, do 6ºB, a qual segue reproduzida na íntegra, iremos também postar os textos que granjearam o segundo e o terceiro lugares. Só que o suspense também faz parte da ambiência de Halloween...por isso...mantenham-se atentos ao Blogue!


O Espelho Partido
A velha casa gemia sob o peso dos anos, as suas paredes marcadas por fissuras que pareciam cicatrizes de um passado sombrio. O ar dentro dela era denso, impregnado por um cheiro de pó e mofo que irritava as narinas e oprimia o peito. Era ali, nesse labirinto de corredores escuros e quartos empoeirados, que Sarah, uma jovem antiquária, encontrou o espelho.
Encrustado numa parede rachada, o espelho era uma peça antiga, com uma moldura de madeira escura e ornamentos de prata desbotados. O seu vidro, no entanto, estava partido num padrão irregular, como se tivesse sido atingido por uma força bruta. Apesar do dano, o espelho emanava uma aura estranha, um magnetismo que atraía Sarah como um íman.
Ela limpou-o com cuidado, revelando um reflexo distorcido, fragmentado pelas fissuras. Sarah tentou ver o seu próprio rosto, mas só conseguia ver um amontoado de linhas quebradas e sombras distorcidas. Uma sensação de desconforto a invadiu, como se o espelho a estivesse a observar, analisando cada um dos seus medos.
Naquela noite, Sarah sonhou. Um sonho vívido, cheio de imagens perturbadoras: um rosto deformado, com olhos negros e vazios, sorrindo para ela através das rachaduras do espelho. A sensação de estar sendo observada perseguia-a mesmo depois de acordar.
A partir daquele dia, coisas estranhas começaram a acontecer. Sombras estranhas, escuras e fugidias moviam-se nos cantos dos olhos, sussurros indistintos ecoavam pelos corredores vazios, e a sensação de estar sendo observada intensificava-se. Sarah sentia que algo estava errado, que o espelho havia trazido algo para dentro da casa, algo que não deveria estar ali.
Ela tentou livrar-se do espelho, mas ele parecia agarrar-se à parede, como se estivesse enraizado na própria estrutura da casa. Cada tentativa de removê-lo era frustrada por um sentimento de pavor que a paralisava.
A cada noite, o sonho repetia-se, o rosto deformado, as fissuras abrindo-se como uma boca faminta. A imagem do espelho, distorcida e fragmentada, tornava-se cada vez mais real, mais ameaçadora...
Um dia, enquanto limpava o espelho, Sarah viu algo diferente no seu reflexo. Um rosto, não o seu, mas um rosto estranho, com olhos negros e vazios que a encaravam com uma intensidade assustadora. A imagem se contorceu, as rachaduras abriram-se e a boca daquele rosto horrível abriu-se num sorriso grotesco.
A Sarah gritou, o som agonizante ecoou pela casa. Ela tentou afastar-se, mas a imagem no espelho saiu e ganhou forma, aproximou-se dela, expandiu-se e abrindo imensamente a sua boa hedionda...engoliu-a!
A casa ficou em silêncio, o único som era o ranger das tábuas velhas do chão, como se a casa estivesse a respirar, aliviada. O espelho, agora com uma nova fissura única , refletia apenas a escuridão,a imagem de Sarah havia desaparecido.
No dia seguinte, a casa foi vendida, a nova proprietária, uma jovem sorridente e cheia de vida, admirava a beleza do espelho antigo, sem notar a sombra que se escondia na sua rachadura. O espelho, silencioso e implacável, esperava...

Camões, Grande Camões...

Os alunos e alunas foram convidados ao diálogo sobre as diversas representações lidas como heroicas de Luís de Camões, tendo desenhado um muito seu Camões contemporâneo a salvar Os Lusíadas de uma ameaça. Eis alguns dos tributos a Camões (realizados por alunos dos 7ºA, 7ºB, 8ºC e 9ºC):

 São Valentim

Na disciplina de inglês, os alunos do 2º e 3ºciclo realizaram trabalhos alusivos ao São Valentim. Os mesmos estão expostos no átrio interior, e podem ser apreciados, lembrando de provérbio:

 "Ver é com os olhos".

Parabéns a todos os participantes e aos professores promotores.

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